Em alguns relacionamentos amorosos, a dinâmica da relação pode ser bastante semelhante a um vício. Acredita-se que não se pode viver sem a pessoa amada ou que sem ela a felicidade não existirá. Esse tipo de relação, naturalmente, se torna desgastante e destrutiva para ambas as partes.
Verifique se as seguintes circunstâncias/ sentimentos se fazem presentes na sua maneira de se relacionar com seu companheiro(a):
- Em geral, tendo a cuidar muito mais dele(a) do que do meu próprio bem-estar?
- Quando estou mal com ele(a), qualquer outra atividade da minha vida fica difícil de levar
- Tenho dificuldade de dizer não ou de dar limites a ele(a)
- Sinto-me frequentemente ansioso(a), ou desgastado(a), ou culpado(a), ou deprimido(a) por causa deste relacionamento e tenho dificuldade de sair
- Quando me comunico com ele(a), meço as palavras, isto é, vivo pisando em ovos ou sinto medo de me expressar abertamente por receio do que possa acontecer
- Tomo decisões que me desagradam, por exemplo, deixo de fazer coisas que gostaria, só para não desagradar e para evitar conflitos com ele(a)
- Pra melhorar este relacionamento, tento mudá-lo(a) através de conselhos, coações, ameaças, manipulações, tentando assegurar que as coisas aconteçam da maneira que acho correta
- Sinto necessidade de ser útil ou de ajudá-lo(a) mesmo quando ele(a) não pede ajuda
- Tenho dificuldade em me divertir, passear e viajar sozinho(a) ou sem ele(a)
- Sinto necessidade freqüente de saber onde ele(a) está e/ou o que está fazendo para (eu) ficar tranqüilo(a)
- Sinto necessidade de freqüentes provas do afeto dele(a)?
- Há um bom tempo não tenho objetivos claros e invisto decididamente em outras áreas da minha vida (exceto neste relacionamento)
- Tolero abusos verbais, comportamentais ou até físicos para não perde-lo(a)
(adaptado do livro Codependência nunca mais – de Melody Beattie)
Fique atenta(o) se você se identificou com 4 ou mais das questões acima.
O primeiro passo para superar a dependência emocional é reconhecer que possui uma relação com vínculo dependente do outro e que isso não significa, necessariamente, que a separação seja necessária, mas sim que é possível aprender a se relacionar de forma mais leve e saudável.
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